Ao que tudo indica, nem mesmo o aumento dos impostos e taxas sobre a importação de vinho no Brasil vão desmotivar a compra e consumo no país. Em 2014, pesquisas confirmaram que a importação do produto atingiu um crescimento de 12,5%. Para este ano, a tendência é manter ou elevar este número. O Chile segue como líder dos importados no mercado interno e apesar do vinho nacional estar conquistando o paladar do brasileiro, Itália, França, Espanha e Argentina também têm uma considerável fatia em terras tupiniquins.
O consumo de vinhos no Brasil ainda não é uma tradição, mas nos primeiros sinais de temperaturas mais baixas, a procura pela bebida aumenta. O Managing Director, da DC Logistics Brasil, Guilherme Mafra, comenta que a importação do produto foi realizada já há três meses do inverno e agora é que as empresas começam a lucrar com as vendas.
– Esta antecipação é comum, pois existem regras e burocracias específicas para a importação de vinho no Brasil que demandam mais tempo – afirma ele.
Para ter uma ideia o licenciamento para importar vinho no País só é liberado após uma análise de amostra da bebida feita pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
A Decanter, de Blumenau (SC), uma das maiores importadoras de vinhos finos do Brasil e com ampla rede de Enotecas, lojas especializadas em todo o país, pretende aumentar as vendas em 2015. De acordo com o diretor da Decanter, Edson Hermann, um dos principais desafios encarados pela empresa e por outras importadoras é a alta do dólar e a inflação acima da média, o que influencia diretamente nessa área.
Fonte: Guia Marítimo