Levantamento realizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que o turismo rural, especialmente o frutiturismo pode ser uma boa atividade geradora de renda extra para os produtores.
No geral, qualquer agricultor pode investir no frutiturismo. Ainda assim, a equipe da publicação Hortifruti do Cepea constatou que produtores que já estão localizados em regiões turísticas tendem a ter muito mais facilidade para desenvolver a atividade frente aos que não estão.
Os interessados em implantar o frutiturismo em suas propriedades precisam avaliar uma série de questões internas de sua produção e relacionadas à comunidade, ao município e à região. Assim, a regionalização é um ponto relevante, no sentido de que torna a atividade mais integrada e fortalecida, além de costumes, história e produções locais.
Ressalta-se que um frutiturismo ordenado e fortalecido depende fortemente de ações articuladas por parte dos setores público e privado, principalmente no que diz respeito à infraestrutura. Ainda assim, a sustentação da atividade não pode ser garantida, diante das necessidades das constantes adaptações com uma demanda tão heterogênea – o frutiturismo precisa garantir atratividade, acessibilidade, divulgação, infraestrutura, mão de obra, entre outros.