A MRS reportou aumento de 34% em suas atividades de transporte por contêineres nos primeiros dez meses de 2015, em comparação ao mesmo período de 2014, quando operou 42,6 mil Teus, contra os 57 mil Teus alcançados neste ano. Entre os produtos de crescimento mais notável estiveram os automotivos (com quase 50% de aumento em volume de transporte via contêiner), bobinas de alumínio, com 26,82% de crescimento e os itens Papel e Celulose, que registraram crescimento expressivo da ordem de 113,91%.
“O crescimento do setor de Produtos Automotivos se deve, em grande medida, à ampliação das operações em terminais na região de Suzano e Sumaré. Esse segmento passa por um forte momento de redução de custos e a ferrovia é uma solução viável nesse sentido. Quanto a Papel e Celulose, o aumento está associado à maior participação do modal ferroviário no Porto de Santos com cargas que têm origem nas plantas de papel de Suzano e Limeira”, explica Elisa Guimarães Figueiredo, gerente Comercial de Industrializados e Granéis da MRS.
Elisa diz ainda que a empresa ampliou a parceria com a Novelis, fabricante de produtos de alumínio, o que justifica o grande aumento na movimentação de bobinas, lingotes e sucata de alumínio, em operações que envolveram o transporte ferroviário e a cabotagem.
Entre as duas novas linhas comerciais que mostraram evolução bastante significativa em relação ao ano passado estão produtos eletrônicos e sucata de exportação, ambos os mercados bastante aquecidos em 2015. “O transporte de eletrônicos, de alto valor agregado, se beneficia da ferrovia pelos baixos índices de roubos e acidentes. É um segmento que não estávamos atuando, mas que ‘emplacou’ bem neste ano com uma forte ação a quatro mãos com nossos parceiros de cabotagem”, disse a gerente da MRS. Praticamente toda a movimentação de bobinas de alumínio foi transportada neste ano pela combinação de transporte multimodal cabotagem-ferrovia, assim como mais de um quarto dos volumes da linha de Produtos Automotivos da carteira da companhia.
O transporte ferroviário por contêineres apresenta um custo entre 15% e 20% abaixo dos praticados em soluções com base rodoviária (em termos gerais, os ganhos variam dependendo da distância e do desenho logístico global), com baixos índices de acidentes operacionais, datas e horários fixos que permitem previsibilidade de partidas e chegadas; além de e segurança, com com índices históricos praticamente nulos de roubo de cargas na malha da MRS.
A MRS Logística atua em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, estado que hoje responde pelo transporte de quase 20% do total das exportações brasileiras.
Fonte: Guia Marítimo / Portal do Agronegócio
Fonte: Canal do Produtor