As exportações brasileiras de carne suína diminuíram 2,5% de setembro para outubro, mas ainda ficaram 0,9% acima das de um ano atrás, de acordo com dados da Secex. Segundo pesquisadores do Cepea, a princípio, a queda mensal frustra a expectativa de agentes, já que outubro é tradicionalmente um dos melhores do ano em termos de exportação e também se esperava o escoamento de contratos não cumpridos em setembro devido à greve dos fiscais agropecuários.
Por outro lado, tendo em vista os muitos transtornos causados pelo excesso de chuvas na região Sul, com a interrupção das operações do porto de Itajaí (SC), o resultado efetivo pode ser considerado bom. De qualquer forma, esse desempenho das vendas externas reforça a pressão sobre as cotações internas.
Entre 29 de outubro e 5 de novembro, a carcaça comum suína se desvalorizou 1,5% no atacado da Grande São Paulo, com o quilo do produto cotado a R$ 6,03 nessa quinta-feira. Para a carcaça especial, a variação foi negativa em 0,8% no mesmo período, a R$ 6,37/kg.
Para o suíno vivo, o Indicador CEPEA/ESALQ caiu 3,7% em Rio Grande do Sul nos últimos sete dias e 3,6% em São Paulo, fechando a R$ 3,41/kg e a R$ 4,07/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 5. Em Santa Catarina, o preço médio recuou 0,9% e em Minas Gerais, 0,2%, com o animal passando a ser negociado a R$ 3,44/kg e a R$ 4,14/kg. Já no Paraná, a variação foi positiva em 0,6%, a R$ 3,64/kg.
Fonte: Cepea/Esalq.
Fonte: Canal do Produtor