Nessa terça-feira (17), mais altas foram registradas para o suíno vivo, após semanas de desvalorização de preços. Em Paraná, a referência teve um acréscimo de 4%, com negócios a R$ 4,16/kg. Em Minas Gerais e Goiás, a bolsa de suínos também definiu alta de preços – de 4,65% – em que a referência passa para R$ 4,50/kg.
Esta é a segunda semana consecutiva que a praça mineira registra alta de preços. Segundo informações da Asemg (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), há a perspectiva de melhora na comercialização nesta semana. Apesar disto, frigoríficos sugeriram que a referência da semana fechasse em R$ 4,00/kg, alegando que a oferta está maior que a demanda atual.
Já em Mato Grosso, o cenário é oposto, com registro de baixa de preços para a referência da semana. A baixa foi de 3,82% e os negócios no estado estão em torno de R$ 3,27/kg.
Segundo o analista de mercado de suínos, Fabiano Coser, apesar de não haver um aquecimento de preços – comum nesta época do ano -, o cenário de estabilidade traz uma melhora na competitividade da carne suína frente a bovina. “A consolidação da participação da carne suína na cesta de consumo dos brasileiros é um fator importante na pavimentação do aumento do consumo interno”, explica.
No último fechamento, São Paulo teve alta na referência pela primeira vez desde setembro. Com isso, fechou entre R$ R$ 81 a R$ 83/@ – equivalente a R$ 4,32 e R$ 4,43/Kg. Já em Rio Grande do Sul, o cenário é de preços estáveis, com referência em R$ 3,87/kg.
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Canal do Produtor