Nesta segunda-feira (20), as cotações para o suíno vivo registraram baixas no Rio Grande do Sul. Na semana anterior, grande parte das praças de comercialização teve alta nas referências de negócios, em um movimento de recuperação.
A pesquisa semanal realizada pela ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontou que a cotação média paga aos suinocultores independentes teve baixa, passando de R$ 3,79/kg para R$ 3,71/kg. Para os produtores integrados, os preços ficaram estáveis em R$ 2,85/kg.
Já os preços médios para a saca de milho no estado voltaram a subir, passando de R$ 50,00 para R$ 52,66. Por outro lado, a tonelada de farelo de soja recuou, fechando a média em R$ 1.595,00 ante R$ 1.645,00 na pesquisa anterior.
As altas das últimas semanas estão diretamente ligadas ao aquecimento da demanda, além da necessidade de reajustes – com os altos custos de produção. O levantamento da Embrapa Suínos e Aves divulgado na última semana aponta que novas altas foram registradas em maio. O ICPSuíno/Embrapa registrou 236,30 pontos, com alta de 5,38% em relação a abril e aumento de 32,35% na comparação anual.
O analista da área socioeconômica da Embrapa, Ari Jarbas Sandi, explica que o incremento está diretamente ligado ao aumento nos preços de milho e farelo de soja, principais insumos utilizados na fabricação de ração para frangos e suínos.
Exportações
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou dados parciais de embarques do mês de junho para carne suína in natura. Em 13 dias úteis, foram exportados 33,9 mil toneladas, com uma média diária de 2,6 mil toneladas.
Em comparação com a média de maio, os embarques registram um recuo de 0,9%, enquanto que em relação a junho de 2015 há um crescimento de 34,9%. Já em receita, a soma de US$ 71,6 milhões, com o valor por tonelada em US$ 2.113,3.
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Canal do Produtor