A volatilidade segue no mercado da soja em Chicago. Os futuros da oleaginosa iniciaram o dia registrando ganhos significativos, porém, reverteram o sinal e voltaram a cair no começo da tarde desta sexta-feira (11). Os principais contratos, por volta das 13h15 (horário de Brasília), perdiam mais de 5 pontos, e o contrato julho/16 a US$ 8,90 por bushel depois de, mais cedo, a posição ter se aproximado dos US$ 9,00.
O analista internacional Rich Posson, do site ProFarmer, afirma que parte dessas baixas vêm novamente da pressão do mercado financeiro e de uma nova queda do petróleo, que levou os preços a US$ 36,00 por barril. E o peso vem não só sobre a soja, mas sobre as commodities todas de uma forma geral. Trigo e milho também recuavam em Chicago, enquanto o café perdia mais de 500 pontos em Nova York.
Ao mesmo tempo, o dólar subia. Frente ao real, por volta de 13h30, a moeda norte-americana – que também avança sobre outras divisas no quadro internacional – registrava alta de 1,97% e era cotada a R$ 3,875. Os ganhos, como explicam analistas, é reflexo, mais uma vez, da forte aversão ao risco e da corrida dos investidores por ativos mais seguros.
Além disso, no Brasil, a situação se agrava na medida em que chega a notícia de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ameaçou deixar o governo caso a meta do superávit primário, atualmente em 0,7% do PIB, seja zerada pelo Congresso Nacional.
""Além de acompanhar o exterior, a contínua deterioração do cenário político ainda pesa nas mesas", escreveu o operador da corretora Correparti, em nota a clientes, Guilherme França Esquelbek, ao G1.
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Canal do Produtor