A colheita da soja começou oficialmente em Mato Grosso do Sul e a previsão é de colher 11,591 milhões de toneladas na sagra 2020/21. Os dados são do projeto SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), coordenado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) junto com a Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS).
As condições climáticas, como a estiagem na época de plantio e as chuvas de janeiro atrasaram a colheita, que está 3% inferior em relação à safra passada. A região sul do Estado é a mais avançada, com 14,5 mil hectares colhidos e destaque para o município de Dourados, onde o percentual evolui mais rápido.
Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck destaca que é grande a demanda pela soja, tanto no mercado interno quanto externo. Essa busca pelo produto tem refletido no preço, bem acima dos patamares anteriores e na comercialização da safra antecipadamente, que já passa dos 60%, com preço médio de R$ 157,38.
“Além das exportações também demos bastante demanda interna para a soja, com novas industrias atuando em pleno funcionamento. Vamos continuar crescendo na produção agrícola, com avanço nas políticas públicas e crescimento substancial de produtividade e área, alinhado com a política industrial que tem trazido novas empresas que processam a soja internamente e a questão logística para exportação, como tem feito com os portos em Porto Murtinho” – destaca.
A área plantada com soja em Mato Grosso do Sul teve aumento estimado em 7,55%, passando de 3,389 milhões para 3,645 milhões de hectares. Com a expectativa de se colher 53 sacas por hectare, o volume esperado é de 11,591 milhões de toneladas, representando aumento de 2,35% em relação à safra 2019/2020 que foi de 11,591 milhões de toneladas.
Fonte: Semagro MS