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SOJA EM CHICAGO VOLTA A SUBIR NESTA 5ª FEIRA AINDA COM MELHOR HUMOR DO FINANCEIRO

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, nesta quinta-feira (3), trabalham em campo positivo pela segunda sessão consecutiva. As posições mais negociadas subiam, por volta das 7h30 (horário de Brasília), entre 2,75 e 3,75 pontos, com o maio/16 valendo US$ 8,64 por bushel e o julho/16 a US$ 8,70. 
O humor melhor do mercado financeiro tem trazido algum suporte e estímulo às cotações, com ambos os lados estreitando suas relações uma vez que, entre os fundamentos não há novidades. Porém, os analistas afirmam ainda que os recentes ganhos não indicam uma mudança de direção dos preços. 
Nesta quinta, as ações chinesas voltaram a subir e registraram o terceiro pregão seguido de alta, e o movimento acaba aumentando, mesmo que ligeiramente, o apetite dos investidores por ativos mais arriscados. 
Além disso, ainda hoje chegam os novos números das vendas semanais para exportação dos Estados Unidos, o que poderia também trazer algum impacto sobre as cotações da oleaginosa em Chicago. Os dados serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Soja: Queda do dólar favorece altas em Chicago, mas pressiona preços em até 4% no Brasil
Na sessão desta quarta-feira (29), o mercado da soja na Bolsa de Chicago fechou com altas de 3,50 a 4 pontos nos principais vencimentos em um dia de recuperação para as cotações. Porém, como explicou o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, o movimento foi motivado, mais uma vez, pelo humor ligeiramente melhor do mercado financeiro, e não representa uma mudança de direção para as cotações. 
O contrato maio/16, referência para a safra brasileira, fechou o dia valendo US$ 8,62 por bushel, enquanto o julho/16 encerrou os negócios cotado a US$ 8,68. 
Já no Brasil, com uma nova queda do dólar nesta quarta, os preços recuaram de forma generalizada. No interior do país, as baixas variaram entre de 0,68% a 4,07% entre as principais praças de comercialização. Em Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis e Sorriso, os valores perderam o patamar dos R$ 60,00 e fecharam o dia com R$ 59,00 por saca. 
Nos portos, os valores oscilam entre R$ 75,50 – para o disponível e futuro em Paranaguá – a R$ 77,50 no terminal de Rio Grande para o produto a ser entregue em junho deste ano e a R$ 76,50 no disponível, também no porto gaúcho. 
Com preços menores em Chicago – mesmo com as pequenas altas desta quarta – o impacto de um recuo do dólar, ainda segundo analistas, ganha ainda mais força. A moeda norte-americana perdeu 1,35% e fechou com R$ 3,8877, registrando seu menor patamar deste ano e desde 29 de dezembro. 
"A sensação que eu tenho é que o mercado está lentamente percebendo que aquele período de pressão forte ficou para trás e está desmontando as posições compradas", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold à agência de notícias Reuters. 
Bolsa de Chicago
Se de um lado o dolár pesou sobre as cotações da soja no Brasil, de outro, favoreceu o bom andamento dos preços na Bolsa de Chicago, já que o comportamento da divisa acaba tornando a commodity negociada na bolsa americana mais atrativa para os investidores. 
Como explicou o analista de grãos sênior da consultoria internacional Price Futures, Jack Scoville, esse ainda é um comportamento técnico do mercado, depois que as cotações se aproximaram de seu nível de suporte nos US$ 8,50 por bushel e estimulou um reajuste de posições. 
"Os especuladores continuam operando ainda bastante 'curtos' nesses mercados. Estamos todos esperando por novidades sobre o plantio ou a distribuição de área nos Estados Unidos, mas parece que a maioria dos produtores devem voltar às suas rotações normais de cultura", disse o analista ao portal G1. 
Além disso, Scoville afirma que os volumes de negócios estão ainda baixos, com poucas notícias chegando também do piso da Bolsa de Chicago.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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