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SOJA: EM BALSAS (MA), PRIMEIRAS ÁREAS COLHIDAS REGISTRAM PRODUTIVIDADE DE 15 SCS/HA

Chuvas não aparecem há mais de 20 dias e as altas temperaturas e os ventos fortes também contribuem para as perdas na produção. Alguns produtores estão colhendo 5 scs/ha, contra uma média normal de 55 scs/ha. Soja tardia ainda pode recuperar parte do potencial produtivo se as chuvas retornarem. Agricultores estão apreensivos com os contratos feitos anteriormente.
Na região de Balsas (MA), os produtores rurais iniciaram a colheita da soja e a produtividade das primeiras áreas está próxima de 15 sacas por hectare. No entanto, com a falta de chuvas, em algumas propriedades, o rendimento é ainda mais baixo e chega a 5 sacas do grão por hectare. Além do clima seco, as altas temperaturas, entre 35ºC até 40ºC e, os ventos fortes contribuíram para as perdas nesta temporada.
O produtor rural do município, Valério Mattei, destaca que em anos de clima normal, a média de produtividade é de 55 sacas do grão por hectare. “O tempo extremo comprometeu o desenvolvimento das plantas, que ficaram mais baixas. E esse ano praticamente não tivemos chuvas e as previsões seguem apontando para o retorno das precipitações, mas elas ainda não se confirmaram”, explica.
Paralelamente, as lavouras cultivadas tardiamente, em janeiro, ainda podem esboçar alguma recuperação caso as chuvas retornem à localidade. “A soja do início do ano está florando, então se chover acredito que possa recuperar parte desse potencial produtivo, mas é uma angústia muito grande para os produtores”, diz Mattei.
Em relação ao seguro, o agricultor ainda sinaliza que grande parte das operações é feita via trader e não tem seguro. “Apenas uma pequena parcela que tem, é um mecanismo novo. Além disso, há uma demora muito grande para os peritos vistoriarem as áreas, falta estrutura”, completa.
Por outro lado, os produtores também seguem apreensivos com os contratos fechados anteriormente. “Teremos que sentar e conversar, chegar a um bom senso. O volume contratado é muito grande, pois muitos produtores fazem trocas com as empresas para aquisição de insumos. E os agricultores podem não ter o produto para cumprir o contrato”, ressalta Mattei.
Milho
Diante do estreitamento da janela de plantio da soja, boa parte dos produtores migrou para a semeadura do milho no mês de janeiro. E, assim como, a oleaginosa, as plantações do cereal são castigadas pelo clima adverso e a perspectiva também é de quebra nesta produção.
“A perda já está consolidada e será grande. No caso do milho safrinha, quem conseguiu plantar relata que parte da lavoura nasceu e outra não, os produtores ainda esperam as chuvas”, finaliza Mattei.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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