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SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

O ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou “estado de emergência fitossanitária relativo ao risco de surto da praga Helicoverpa armigera” no Mato Grosso do Sul.  Só em 2015, a lagarta representou – entre custos adicionais de combate e prejuízos – em torno de 8,7 milhões de dólares para os produtores de algodão do estado. A medida foi publicada hoje (02/02) no Diário Oficial da União (DOU), através da Portaria de número 266, de 31 de janeiro de 2017, com validade de um ano a partir da publicação. Agora, os produtores do estado aguardam a normatização da Portaria, sem a qual a medida não pode, efetivamente, ser implantada.

- Estamos acompanhando de perto a situação, com a Associação dos Produtores de Algodão do Mato Grosso do Sul (Ampasul), para garantir que os cotonicultores do estado possam usufruir dos benefícios da condição de emergência no tocante ao uso extraordinário do benzoato de emamectina, comprovadamente, a substância mais eficaz para a supressão da praga – afirma o presidente da Abrapa, Alrlindo de Azevedo Moura. Para isso, é preciso que o Governo do Estado publique uma resolução interna normatizando o uso do produto, que ainda não foi liberado no Brasil.

De acordo com o diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann, embora o estado de emergência já tenha sido declarado em 2014 e 2015, a falta da normatização impediu que os produtores implementassem o plano de supressão. “A situação de emergência é muito importante para a economia do Mato Grosso do Sul. Somos o único estado produtor que ainda não pôde usar o benzoato, a melhor e mais barata forma de combate ao problema”, afirmou Hoffmann. O MS produz algodão em duas safras, em uma área total de 29 mil hectares, sendo o quarto maior produtor da fibra no ranking brasileiro.

Fonte: Abrapa



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