O 3º Fórum da ATeG promovido pelo SENAR Brasil – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural realizado entre os dias 21 e 23 de agosto em Brasília (DF) apresentou aos gestores e técnicos da metodologia de assistência técnica e gerencial desenvolvida em todos estados brasileiros, o novo Sistema de Monitoramento de Assistência Técnica, o SISATeG.
A gestora dos programas de ATeG do Senar/MS, Mariana Urt, participou do evento junto com sua equipe e destaca o cruzamento de informações e as formas de coleta de dados que foram melhorados com o novo software.
- Ficou uma plataforma mais amigável, autoexplicativa e vai facilitar para o técnico coletar esses dados de forma que ele minimize os erros nos lançamentos. Além disso, a grande vantagem dessa plataforma é que ela vai possibilitar, a partir dos dados coletados, informações de avaliação de desempenho das propriedades e dos grupos atendidos para que a gente possa tomar decisões mais estratégicas e assertivas com base nos dados reais das propriedades. -
O secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara, reforça a importância da ferramenta tecnológica, no trabalho desenvolvido pelas equipes, em diferentes regiões do país.
- Não tenho a menor dúvida que a Assistência Técnica e Gerencial, com implementação tecnológica e melhoria da rentabilidade, vai ser o principal produto dos sindicatos rurais em todo o País. Com esses dados, a ATeG vai colocar o produtor dentro do sindicato rural. Não tem serviço melhor que o sindicato pode prestar a ele. Quando você leva um técnico qualificado para atendê-lo, o produtor vem. Independente de qualquer coisa, porque o produtor está interessado em ter tecnologia e renda. -
O coordenador de ATeG do SENAR, Matheus Ferreira, reforça o que foi dito pelo secretário executivo sobre a importância da geração de dados para ampliar a prestação de serviços da AteG ao produtor.
- Nós acreditamos que essa prestação de serviço precisa ter mais informações para ajudar o produtor rural na tomada de decisão e a central de inteligência terá esse propósito. É o dado individual que vai fazer o produtor evoluir. Porém, nada mais natural que os dados consolidados e compilados possam subsidiar informações de um estado, de uma região, país ou de uma cadeia produtiva. A central de inteligência vai conseguir, como ganho secundário da Assistência Técnica, subsidiar a tomada de decisão mais macro das cadeias produtivas para podermos saber onde precisamos melhorar para atender o sistema produtivo como um todo. -
Expectativa – Os supervisores e coordenadores dos estados comemoram o novo sistema e contam que a novidade vai dar suporte na identificação das necessidades dos produtores de cada estado.
- Estamos muito felizes com essa nova plataforma. Vamos ter mais dados e uma abrangência maior de informações que vão nos ajudar a identificar o que tem que ser feito junto com o produtor rural para alcançarmos o nível de excelência que pretendemos no estado – afirma Caio Sérgio Santos Oliveira, gestor de ATeG no SENAR Minas.
- É um amadurecimento cada vez maior do SENAR Brasil. Estamos aprimorando um sistema que já funcionava muito bem, com novos indicadores e nova visão, isso tudo trazido do campo com todas as Regionais envolvidas para que a gente fale a mesma língua, no mesmo patamar e consiga atingir, através da avaliação desses indicadores e desses números, o melhor desenvolvimento das propriedades rurais – avalia Armando Urenha, coordenador de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR Mato Grosso.
Futuro da Assistência Técnica e Gerencial
O secretário executivo do SENAR é categórico quando questionado sobre o futuro da ATeG: o foco será investir mais na capacitação dos técnicos de campo em conhecimento gerencial e tecnológico, maior aproximação com as instituições de pesquisa como a Embrapa e a ampliação da oferta de ATeG no País.
- Há muitos órgãos interessados na nossa metodologia, avaliando os três anos que ofertamos ATeG com produtores com resultados maravilhosos de produtividade e rentabilidade. São instituições nacionais e internacionais interessadas em parceria com o SENAR para aumentar esse número de propriedades atendidas. Temos hoje no País aproximadamente 1,2 milhão de propriedades que já estão no ponto de receber uma proposta como essa e hoje o SENAR atende 60 mil produtores. Então, tem muita coisa ainda a ser feita – conclui Carrara.
Fonte: FAMASUL