A fiscalização de propriedades rurais à distância tende a crescer, especialmente depois que o Banco Central autorizou seu uso em operações de crédito rural. É a avaliação feita pelo Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável para o Agronegócio (IBDAgro), que informa ter feito desde março o chamado sensoriamento remoto em 72.744 hectares, área atendida por 1.186 empréstimos no sistema financeiro.
- A tecnologia é mais eficiente, mais precisa e muito mais acessível. Dá mais segurança para o produtor, a instituição financeira e toda cadeia – defende, em nota, o presidente do IBDAgro, Ademiro Vian.
Desde primeiro de julho, os bancos estão autorizados a considerar o sensoriamento remoto na documentação necessária para a concessão de empréstimos com valor maior do que R$ 120 mil. O uso da tecnologia substitui a fiscalização presencial, em que o agente da instituição financeira vai até a propriedade rural.
As fazendas são fiscalizadas a partir de imagens de satélite ou de drones. As instituições devem informar ao Banco Central as coordenadas das propriedades financiadas. Entre as operações que podem incluir a fiscalização remota, estão custeio, recuperação de pastagens e investimentos em lavouras permanentes ou florestas.
Fonte: Revista Globo Rural