No período de 20 a 28 de julho, a FAEP, em parceria com os sindicatos rurais, promove os seminários “Tendências de Mercado de Grãos” nos municípios de Cornélio Procópio, Maringá, Campo Mourão, Cascavel, Pato Branco, Ponta Grossa e Guarapuava. A mudança climática nos Estados Unidos, a volatilidade de preços das commodities agrícolas no mercado internacional, a taxa de câmbio, entre outros assuntos, serão abordados durante os seminários. França Junior trabalha há 30 anos no mercado de commodities agrícolas e durante 24 anos foi analista sênior do Grupo Safras&Mercado. Também atuou como diretor de conteúdo do Grupo Safras e hoje é o presidente da França Junior Consultoria. Nesta edição, acompanhe a entrevista com o analista sobre o mercado de soja, milho e o que produtor pode fazer diante do atual cenário econômico.
Boletim Informativo – Diante desse cenário político e econômico no nosso país quais sãos as perspectivas no mercado
de soja e milho?
Flávio França Junior – No caso da primeira cultura, a expectativa em relação aos preços é positiva para os produtores rurais brasileiros, uma vez que se colheu uma boa safra, com alguns problemas de clima e irregularidades, mas com preços médios remuneradores novamente. Essa situação combina com os preços na Bolsa de Chicago, que subiram nas últimas semanas e estão mais interessantes na comparação há dois anos. E também combinando a uma taxa de câmbio, que apesar de estar abaixo dos picos observados durante o final do ano passado e no início deste ano, ainda assim é uma taxa média que observamos
no ano passado. Dessa forma, nessa combinação entre câmbio e mercado internacional, o reflexo no nosso mercado interno está totalmente favorável ao produtor rural.
BI – E no caso do milho?
FFJ – No caso do milho o cenário também é favorável, com preços recordes. Nas duas culturas nós estamos observando recordes históricos e nominais.Em relação ao milho, o aproveitamento desses preços altos não é tão eficaz como na soja porque nós tivemos perda no Estado, um pouco na safra de verão, mas principalmente durante a safra de inverno devido às questões climáticas, a falta de chuvas e geadas. Isso vai diminuir a oferta do produto da safra de inverno e atrapalha um pouco na renda do produtor. Entretanto, quem conseguir colher ou já está fazendo isso, está sendo muito bem remunerado. Portanto, nesse caso, o cenário também está amplamente favorável.
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Fonte: Sistema FAEP