O mercado brasileiro de milho teve uma semana de baixa geral nos preços devido à elevação de ofertas. A colheita do cereal se intensificou e a quantidade de ofertas aumentou. Frente a isso, compradores resolveram sair dos negócios ou atuarem pouco, no aguardo de uma queda de preços. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, o câmbio em queda também ajudou a pressionar os preços para baixo nos portos.
As exportações de milho do Brasil renderam US$ 15,6 milhões em abril (sete dias úteis), com média diária de US$ 2,2 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país chegou a 78,2 mil toneladas, com média diária de 11,2 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 199,6.
Entre março e abril, houve uma baixa de 63,1% no valor médio exportado, uma desvalorização de 63,6% na quantidade e um acréscimo de 1,4% no preço médio. Na relação entre abril de 2015 e o mesmo mês de 2014, houve baixa de 64,2% no valor total exportado, recuo de 60,3% na quantidade total e desvalorização de 9,9% no preço médio.
Na última quinta-feira (16) para o milho safrinha, a indicação no porto em Paranaguá ficou em R$ 28,50. No Porto de Santos, preço ficou a R$ 29,50. No estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou estável, em R$ 24/25,00. Em São Paulo, o preço se manteve em R$ 24,00, na Mogiana. Em Campinas CIF, cotação ficou inalterada, a R$ 27,50.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 26,50/27,00, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia estável, a R$ 26,00. Em Goiás, preço com estabilidade, a R$ 24/25,00, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço em R$ 16/19,00, em Rondonópolis.
Fonte: Safras & Mercado