A semana começou fria sobre a maior parte da faixa Centro-Sul do Brasil. No domingo (26), inclusive, cidades das regiões Sudeste e Sul do país registraram recorde de frio com a chegada de uma massa de ar polar. Para os próximos dias, ainda deve fazer frio, mas aos poucos as temperaturas se elevam.
“O resfriamento acentuado, e a chance de recorde de frio, já era esperado por causa da forte presença do ar frio de origem polar sobre o Sul e o Sudeste do Brasil, pelo segundo dia consecutivo”, destacou a Climatempo.
O centro do sistema passou no final de semana entre o Paraná, São Paulo, Minas e Rio de Janeiro.
A empresa meteorológica destaca que nesta segunda-feira (27), com o avanço do centro do sistema para o mar, as regiões Sul e Sudeste devem ter elevação de temperatura, mas ainda deve haver frio ao amanhecer. O modelo Cosmo do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), aponta condição melhor nos próximos dias.
Apesar da previsão de aumento das temperaturas nos próximos dias, para esta segunda-feira, ainda podem haver geada em áreas da fronteira de Santa Catarina e Paraná, segundo previsão do Inmet).
No entanto, em uma condição mais estendida, no fim de maio e início de junho uma nova queda de temperatura pode ser visto sobre o Centro-Sul do Brasil.
“Fique atento para a previsão de temperatura na virada de maio para junho. Outra forte massa de ar frio polar deve chegar ao Brasil nos primeiros dias de junho de 2019″, disse a Climatempo.
A pouca nebulosidade durante a madrugada sobre as regiões Sul e Sudeste também favoreceu a perda do calor na atmosfera, facilitando a queda de temperatura. Nas capitais onde houve recorde de frio, Curitiba (PR) teve a menor temperatura, com 6,1°C. O recorde anterior foi de 9,1°C em 25 de maio.
Porto Alegre (RS), segundo dados do Inmet, registrou na madrugada de domingo 10,2°C. O recorde anterior, do dia 23 de março, era de 12,9°C. Florianópolis (SC) também teve pico de frio no domingo com 12,9°C e recorde anterior em 30 de abril, com 15,7°C.
Em Belo Horizonte (MG), o recorde de frio em 2019 foi batido também na véspera com 15°C. O recorde anterior era do dia 19 de maio.
“Havia expectativa de que as capitais Brasília, Goiânia e Rio Branco tivessem recorde de frio neste domingo, mas não foi confirmado”, disse a Climatempo.
A capital paulista também registrou a menor temperatura do ano no sábado (25), com mínima de 11,4°C no Mirante de Santana, na zona Norte da capital. O recorde anterior era do dia 22 de maio, com 14,6°C. A temperatura do final de semana é a menor desde o dia 07 de setembro de 2018, quando também foi registrado 11,4°C.
Também fez frio no Rio de Janeiro. O Parque Nacional do Itatiaia, no Sul do Rio de Janeiro, registrou a temperatura mais baixa de 2019 na madrugada desta segunda-feira (27), com -5,4°C e registro de geada forte. O recorde anterior havia sido no dia anterior com -5,2°C (Veja fotos abaixo).
Após o frio, a chuva deve retornar forte para a região Sul do Brasil a partir desta segunda-feira, quando novas áreas de instabilidade se espalham.
“Há risco de chuva forte para todo o Rio Grande do Sul, para o centro, oeste e sul de Santa Catarina e para o sul e oeste do Paraná”, destacou a Climatempo.
Nos próximos sete dias, de acordo com o modelo de precipitação acumulada do Inmet, as chuvas devem seguir fortes sobre áreas da região Sul do Brasil, com destaque de pontos com volumes expressivos entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e também em áreas do Norte. A maior parte da faixa central do país terá condição de tempo firme.
Ainda nesta segunda-feira, segundo o Inmet, há alerta de baixa umidade em áreas do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.
Previsão estendida de chuvas para o Brasil
De acordo com o mapa de previsão estendida do centro de previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), no período de 27 até 04 de junho, as chuvas mais volumosas caem sobre áreas da faixa Norte do país, mas também ocorrem em pontos da região Sul e Sudeste.
De 04 de junho até 12 de junho, as precipitações mais volumosas voltam a se concentrar sobre áreas ao extremo Norte e cessam na maior parte do Brasil central. No Sul e Sudeste, as precipitações também ocorrem, mas em baixos volumes e de forma isolada.
Fonte: Notícias Agrícolas