Decidida a suspender definitivamente as atividades da fábrica localizada em Alegrete, no oeste do Rio Grande do Sul, a Marfrig manteve as portas da unidade fechadas nesta terça-feira (3), dia em que os funcionários voltariam de férias coletivas. Como uma decisão judicial proibiu a empresa de demitir os 648 trabalhadores até que se chegue a um acordo com o sindicato da categoria, a solução encontrada foi mantê-los em casa, em licença remunerada.
A Marfrig informou na metade de dezembro que fecharia a unidade de Alegrete, alegando baixa oferta de gado na região. A intenção inicial era efetivar os desligamentos no início de 2017, assim que os funcionários retornassem das férias. Só que no último dia 28 uma decisão da Justiça do Trabalho suspendeu a demissão em massa. A liminar impede que a companhia rescinda os contratos antes que haja uma negociação com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Alegrete (STIAA). A multa prevista em caso de descumprimento é de R$ 100 milhões.
Em nota enviada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Marfrig reiterou que, em respeito a liminar proferida pela Justiça do Trabalho de Alegrete,
- As rescisões contratuais estão suspensas momentaneamente. A empresa esclarece que os salários do mês de janeiro serão pagos “a título de licença remunerada – afirmou.
Fonte: Gazeta do Povo