Além da liberação maior de crédito e redução dos juros, existe uma expectativa dos produtores paranaenses de que o governo libere de forma eficiente recursos de subvenção para o seguro rural no Plano Agrícola Pecuário (PAP) 2016/17.
“É um alto custo para contratar seguro atualmente e o governo tem falhado demais neste quesito. É preciso ter um valor liberado já no início do ano. Temos que ter uma programação fechada de como isso vai ser trabalhado, seguindo um calendário agrícola de contratação”, explica o coordenador do Departamento Técnico e Econômico da FAEP, Pedro Loyola.
Por fim, as entidades do agronegócio exigem melhoras no apoio à comercialização, por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), bem desacreditada pelos produtores, já que há muito tempo não funciona de forma efetiva. Os produtores exigem o reajuste de preço mínimo do milho em 16,5%, além de assegurar os recursos de pelo menos R$ 5 bilhões para a comercialização da safra brasileira, entre diversos outros itens.
“Há um descontamento geral no Brasil em relação a essa política. Todo ano se fala que há R$ 5 bilhões disponíveis, o que seria um valor interessante. Entretanto, o valor que se tem usado em média é de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões anualmente. No ano retrasado, por exemplo, quando o preço do feijão despencou aqui no Estado, o governo liberou tardiamente apenas R$ 22 milhões, o que não deu para atender nem mil produtores”, finaliza Loyola.
Fonte: Folha de Londrina – 18/03/2016
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