O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou os resultados de 2016 do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PRS). Foram liberados R$ 396,9 milhões no PSR, valor que atendeu apenas um terço da demanda solicitada pelo setor produtivo para o país, que era de R$ 1,2 bilhão. A dotação orçamentária permitiu que 47.353 produtores fossem beneficiados, numa área de 5,6 milhões de hectares segurados (equivalente a 8% da área agrícola brasileira) com importância segurada de R$ 13,26 bilhões.
Ano passado, o programa havia passado por um corte de orçamento significativo, que deixou milhares de produtores sem acesso à subvenção e com uma conta estimada em R$ 450 milhões de prêmio que o governo federal não assumiu e coube aos produtores quitarem. Em 2014, no auge do programa, com orçamento de R$ 693,8 milhões, permitiu o acesso ao seguro de 117.598 apólices, numa área de 9,8 milhões de hectares. O orçamento de 2017 repete os R$ 400 milhões do ano passado, pouco pela importância da agropecuária no motor da economia brasileira.
As culturas que receberam maior aporte de recursos da subvenção foram: soja, com 42,1% (R$ 167,90 milhões), milho 2.ª safra (18,6%; R$ 74,07 milhões), trigo (10,8%; R$ 42,93 milhões), maçã (8,7%; R$ 34,85 milhões) e uva (6,4%; R$ 25,64 milhões). Essas culturas consumiram 86,7% (R$ 345,38 milhões) do total de recursos disponibilizados pelo programa, beneficiando 47.353 produtores (98,6% do total). Tomate, arroz, café e cebola aparecem também no ranking das dez culturas com mais contratos de seguro rural no país.
Leia a análise do coordenador do Departamento técnico e Econômico da FAEP, Pedro Loyola, sobre o tema aqui.
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Fonte: Sistema FAEP