O rebanho de Santa Catarina registra 27 focos de raiva herbívora, segundo informação confirmada pela Secretaria da Agricultura. A pasta faz um apelo e pede a colaboração dos produtores rurais para que vacinem todos os bovinos e equinos. Nesse momento, os focos da doença estão localizados em 11 municípios catarinenses: Garopaba, Gravatal, Braço do Norte, Urussanga, Imaruí, Campos Novos, Rio Fortuna, Pedras Grandes, Biguaçu, Tijucas e Gaspar.
O responsável pelo Programa de Controle da Raiva da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc, Fábio de Carvalho Ferreira, explica que, nas regiões onde a vacinação é obrigatória (Canelinha, Biguaçu, Tijucas, São João Batista, Governador Celso Ramos e nos locais de foco), os produtores rurais devem apresentar a nota fiscal de compra da vacina ou o atestado de vacinação emitido por médico veterinário no escritório local da CIDASC, os documentos podem ser cobrados também num momento de vistoria da propriedade.
Os médicos veterinários da Cidasc visitarão as propriedades rurais orientando os produtores sobre os riscos da doença e a importância da vacinação. Lembrando que a raiva é uma doença fatal que acomete os mamíferos, inclusive seres humanos.
Sintomas
A raiva é transmitida por animais domésticos, animais de produção e animais silvestres, ataca o sistema nervoso central, causando mudança de comportamento, paralisia e em alguns casos, agressividade.
O animal doente elimina o vírus da raiva pela saliva, por isso não devemos colocar a mão na boca de cavalos ou bovinos que estejam com dificuldade de locomoção e/ou salivação intensa. Usualmente, a doença é transmitida através da mordida do animal infectado, mas o simples contato entre saliva e feridas abertas, mucosas e arranhões também propaga o vírus.
Caso seus animais tenham marcas de mordedura causada pelo morcego hematófago, comunique a Cidasc, mesmo que não estejam doentes.
Fonte: DATAGRO