A safra estimada é de 231,1 milhões de toneladas em 2019, alta de 1,7% ante 2018. A se confirmar os prognósticos para 2019, a produção do próximo ano tomará o posto de segunda maior safra de história.
Ainda é possível que a produção agrícola de 2019 bata recorde, superando a supersafra de 2017, afirmou nesta terça-feira (11/12), o gerente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Carlos Alfredo Guedes. Mais cedo, o IBGE informou que estima safra de 231,1 milhões de toneladas em 2019, alta de 1,7% ante 2018.
A se confirmar os prognósticos para 2019, a produção do próximo ano tomará o posto de segunda maior safra de história. Conforme os dados da LSPA de novembro, a produção agrícola fechará 2018 com 227,3 milhões de toneladas, por enquanto a segunda maior safra de história.
A produção recorde continua com a supersafra de 2017, quando o Brasil colheu 240,605 milhões de toneladas. “Se o clima favorecer, a gente pode chegar bem próximo a safra de 2017. Isso vai depender muito do clima”, afirmou Guedes.
Conforme os dados do IBGE, os prognósticos para a segunda safra de milho serão determinantes. Por enquanto, a LSPA de novembro estima em 61,2 milhões de toneladas a produção do milho de segunda safra, alta de 9,3% em relação a 2018, mas ainda insuficiente para recuperar a queda ante 2017. Para 2018, a estimativa é de produção de 55,985 milhões de toneladas, tombo de 18,2% ante o recorde de 2017.
A estimativa atual para a segunda safra de milho está baseada no cenário de preços positivos e no clima favorável até aqui. Diferentemente da virada de 2017 para 2018, o clima não atrasou o plantio de soja, o que é importante para garantir uma área crescente para a segunda safra de milho, conforme Guedes.
“No caso do milho segunda safra, se o preço se mantiver positivo até o plantio, poderá ter aumento de área”, afirmou o pesquisador do IBGE.
O clima é um fator mais importante do que a dinâmica de preços, porque influi também na soja. O clima instável da Região Sul poderia atrapalhar um pouco a produção de soja.
Fonte: Globo Rural