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SAFRA DE CANA

A produção brasileira de cana-de-açúcar na safra 2017/18 está estimada em 646,34 milhões de toneladas, volume que representa leve queda de 1,7% em comparação com o período anterior (657,2 milhões de t). Os números fazem parte do segundo levantamento da safra 2017/18, divulgado nesta quinta-feira, 24, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em relação ao levantamento divulgado em 18 de abril, a queda foi de 0,2%, quando a Conab projetava safra de 647,6 milhões de toneladas. A área a ser colhida está estimada em 8,77 milhões hectares, queda de 3,1%, se comparada com a safra 2015/16. Conforme a Conab, apesar da diminuição de área, a queda na produção deve ser pouco relevante e poderá ser compensada pelo aumento da produtividade.

O rendimento deverá crescer 1,5%, passando de 72,62 toneladas para 73,73 toneladas por hectare. Em relação ao levantamento de abril, o avanço foi de 0,62%.A Conab informou também que prevalece a prioridade sobre a produção de açúcar. A fabricação do adoçante deverá atingir 39,39 milhões de toneladas, alta de 1,8% ante os 38,69 milhões de toneladas na safra 2016/17.

Em abril, a Conab previa produção de 38,7 milhões de toneladas.A produção de etanol ser de 26,12 bilhões de litros, redução de 6,1% em relação ao período anterior (27,81 bilhões de litros), em virtude da preferência pela produção de açúcar. A estimativa de abril totalizava 26,45 bilhões de litros.

A queda, conforme a Conab, ocorre apenas no etanol hidratado, que vai direto para as bombas de combustível. Enquanto o hidratado cai 10,2% e sai de 16,73 bilhões para 15,02 bilhões de litros, o anidro sobe de 11,07 bilhões para 11,09 bilhões de litros, com aumento de 0,2%. No levantamento de abril a previsão era de 11,38 bilhões de litros para o anidro e de 15,07 bilhões de litros para o hidratado.

Neste levantamento, a Conab divulga também o porcentual de colheita mecanizada no País. A estimativa desta safra é de que 90,2% da área de colheita adote a tecnologia. Na região Centro-Sul, o porcentual é de 95,6%, enquanto que no Norte-Nordeste é de apenas 23,2%, devido à dificuldade de atuação mecânica num relevo mais acidentado.

Fonte: Estadão



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