De acordo com a agência de notícias soviética Tass, o Ministro da Agricultura da Rússia prepara decreto governamental estendendo até o final de 2017 o atual embargo de alimentos imposto a vários países desde 2014. Quase simultaneamente, porém, o mesmo Ministro é encarregado pelo governo de propiciar pequena abertura aos países embargados.
Nos primeiros meses do segundo semestre de 2014, respondendo a retaliações econômicas impostas por vários países à sua política em relação à Ucrânia, o governo de Vladimir Putin embargou a importação de alimentos da Comunidade Europeia, EUA, Canadá, Austrália e Noruega. Desde então, as exportações (por exemplo) de carne de frango dos EUA para a Rússia estão zeradas.
No ano passado Putin voltou à carga e, em 24 de junho, assinou novo decreto, pelo qual estendeu o embargo existente até 5 de agosto de 2016. Como persiste o quiproquó com os países embargados, iniciou-se agora novo processo para prorrogar o embargo. Porém, desta vez, não apenas por um ano, mas pelo que resta de 2016 e por todo o exercício de 2017.
No entanto, enquanto um grupo de trabalho do Ministério prepara o texto do novo decreto, de outro lado o próprio Ministro da Agricultura foi solicitado a propiciar pequena abertura aos países embargados.
Assim, já no dia 1º de junho a Agência Tass anunciou estarem sendo retirados da lista de produtos embargados as carnes bovina e de frango, bem como seus subprodutos, além de vegetais congelados e desidratados, desde que destinados à produção de alimentos infantis.
Segundo fonte do Ministério da Agricultura, a medida é necessária para estimular a fabricação local de alimentos infantis. O Ministério irá definir os volumes passíveis de importação, para esse fim analisando as necessidades das industriais locais.
Não havendo disponibilidade de determinado produto por parte dos produtores russos ou, mesmo, dos países não sujeitos ao embargo, será emitida autorização para importação dos países hoje sob embargo.
Fonte: AviSite
Fonte: Canal do Produtor