As instituições públicas, que na última década foram consideradas generosas com a JBS, promovem agora uma cobrança em bloco contra o grupo – reação quase natural, na definição de um analista: “Não se briga com governo. As consequências são imponderáveis”.
A fila de questionamentos é longa. O Congresso quer instaurar uma CPI, apelidada de CPI do Joesley – numa alusão ao Batista que gravou o presidente da República. A Comissão de Valores Mobiliários abriu cinco investigações contra a empresa na semana passada, inclusive para apurar se os controladores se aproveitaram de informação privilegiada para atuar no mercado de câmbio e de ações às vésperas da divulgação das delações. O BNDES – que liberou mais de R$ 8 bilhões à JBS e tem 20% da empresa – já anunciou que não vai dar um centavo novo.
Fonte: Estadão