Será realizada de 10 a 12 de julho, em Juti (MS), a 11ª Feira de Sementes Nativas e Crioulas e de Produtos Agroecológicos e o 4 º Seminário sobre Uso e Conservação do Cerrado do Sul do Mato Grosso do Sul. Dentro da programação de oficinas e minicursos a serem ministrados no sábado, dia 11 de julho, um dos assuntos tratados será a restauração ecológica no Cerrado. O Coordenador Regional do Projeto Biomas no Cerrado e Pesquisador da Embrapa Cerrados, José Felipe Ribeiro, conduzirá os trabalhos no local.
O curso mostrará técnicas de restauração da biodiversidade e a importância dos serviços ambientais dentro da estratégia que busca acelerar a sucessão e baratear custos. O pesquisador explica, entretanto, que a restauração dentro da agroecologia tem o pressuposto de utilizar princípios ecológicos ao invés de receitas prontas.
- Assim, restaurar não seria sinônimo de apenas plantar mudas, mas saber como utilizá-las nos plantios. Facilitar o entendimento relativo a questões fundamentais sobre viveiros e produção de mudas de algumas espécies nativas do Cerrado é fundamental e será abordado no curso – adianta o pesquisador, que estará acompanhado no evento pelo técnico da Embrapa Cerrados e do Projeto Biomas, Roberto Ogata.
Os estudos estão sendo desenvolvidos nos 6 biomas brasileiros para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas.
O Projeto Biomas
O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos.
O Projeto Biomas tem o apoio do SENAR, SEBRAE, Monsanto e John Deere. No Cerrado, o Projeto Biomas conta com o apoio da Embrapa Cerrados, Emater/GO, Instituto Federal Goiano, Universidade de Brasília – UNB e Universidade Federal de Goiás – UFG.
Fonte: CNA