A resistência a transgênicos ainda é grande na China, afirma a consultoria BMI Research. A população local ainda é bastante cética em torno de segurança alimentar, já que escândalos relacionados a alimentos são frequentes no país.
- A China comercializou seis tipos de lavouras geneticamente modificadas desde 1997, mas a grande maioria não era cultivada no país, com exceção do algodão, que não é consumido como alimento – aponta a BMI.
Ainda que milho esoja transgênicos foram permitidos em algum momento, os grãos eram utilizados apenas como ração animal.
- Com essa relutância em relação a OGMs, acreditamos que a China, inicialmente, deverá adotar a comercialização para nutrição animal, especialmente o milho – falou.
Ainda assim, a consultoria espera que a liberação da soja geneticamente modificada deverá ser um processo mais delicado, já que a soja produzida atualmente no país é usada em alimentos.
Ontem a BMI Research informou que a recente liberação do comércio e plantio de milho geneticamente modificado no Vietnã é um “bom presságio” da adoção da tecnologia transgênica no sudeste Asiático.
Fonte: Globo Rural