Os contratos futuros do açúcar, negociados em Nova York, sofreram uma forte desvalorização na sexta-feira (25). Os contratos para março/19 foram firmados em 12.44 centavos de dólar por libra-peso, queda de 54 pontos. No lote para maio/19 os papéis fecharam em 12.59 cts/lb, baixa de 52 pontos. Os outros vencimentos caíram entre 40 e 51 pontos.
“Em situações de pânico, similares a esta que presenciamos na sexta, todo mundo corre de um lado para o outro querendo saber o que aconteceu que justifique tamanho banho de sangue, mas a realidade é que ninguém sabe o porquê e, assim, histórias são adaptadas para tentar dar lógica àquilo que não tem lógica nenhuma”, analisa o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa.
O especialista destaca que “uma explicação pode ser o volume de contratos em aberto em NY, que cresceu espetacularmente nos últimos dias, acrescentando mais de 35,000 lotes em cinco pregões. Tudo leva a crer, segundo essa corrente, que os fundos não-indexados adicionaram novas vendas às suas posições”.
Em Londres também houve desvalorização. Os contratos com vencimento para março/19 foram firmados em US$ 339,10 a tonelada, queda de 12,10 dólares. Na tela maio/19 os papéis fecharam em US$ 348,50 a tonelada, recuo de 11 dólares. Os demais lotes desvalorizaram entre 8,80 e 10 dólares.
São Paulo
Já no mercado interno houve valorização. Na sexta-feira, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal, estado de São Paulo, fechou em R$ 69,41/saca de 50 kg, alta de 1,09%.
Fonte: União dos Produtores de Bioenergia