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RECORDE NA COLHEITA DO FEIJÃO

Em Boa Vista, a chuva trouxe o tempo de colheita do feijão-caupi e, com isso, a agricultura familiar celebra o resultado da plantação. Este ano, a prefeitura quadruplicou o número de área mecanizada na área rural e indígena, em relação a 2014. E como resultado, cerca de 40 toneladas de feijão serão colhidas apenas nas áreas coletivas.

O que marcou esse processo de plantio foi a mapeação feita pela prefeitura, por meio de formulários aplicados, que alcançou todo o município e possibilitou que os maquinários fossem deslocados para os locais adequados, fazendo o produto final chegar mais barato nas mesas boa-vistenses.

- Essa ação da prefeitura afeta diretamente a população. O apoio que estamos fornecendo por meio dos maquinários só foi possível por ter sido viabilizado no eixo econômico do Plano de Governo da prefeita Teresa Surita. Nossa maior satisfação também é ver a alegria nos olhos destes trabalhadores – informou o superintendente municipal de Assuntos Indígenas, Lucas Lima.

Nesta primeira etapa, a colheita segue na gleba Murupú, pólo 4, do Projeto de Assentamento Nova Amazônia, composto por nove famílias de agricultores. Parte do produto é comprado pela Secretaria Municipal de Educação, que repassa às escolas municipais, e outra parte é vendida nas feiras de Boa Vista.

- Há 13 anos me sustento exclusivamente da agricultura familiar. Sei que esta é uma terra boa, o que for plantado aqui, sempre dará frutos. O apoio do maquinário foi essencial para nossa produção, se não fosse pela ajuda da prefeitura não teríamos essa quantidade expressiva na colheita. Imagina se fossemos plantar tudo isso com a enxada, no manual? Nunca iríamos conseguir! Por isso, estou muito agradecido, a prefeita mostrou o valor que temos – disse o agricultor Josiel Silva de Paula, de 60 anos.

Ano passado, havia apenas dois tratores para acompanhar as plantações. Este ano, a prefeitura aumentou a demanda para seis, de forma simultânea, o que resultou em 347,5 hectares mecanizados, 360 famílias beneficiadas, mais o plantio de 147,5 hectares nas 16 comunidades indígenas do município.

A agricultora Maria Perpétua Trajano da Silva, de 64 anos, mora há 12 anos na região do Murupú. Ela contou sobre o amor que tem pelo trabalho.

- Nasci, cresci, construí minha família na agricultura. Passei 20 anos morando na cidade e trabalhando como professora. Não gostei, então voltei para o campo. Mesmo com todo sol, suor e cansaço, a agricultura continua sendo minha paixão. Quando se faz uma opção por amor, é essa que você deve seguir – contou.

Fonte: BV News – Boa Vista



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