Os preços de suínos e da carne reagiram na semana passada, dando um alívio para produtores, mas medidas que garantam a redução nos custos do milho ainda serão necessárias para que o setor possa se recuperar na segunda metade do ano, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS).
- O preço do suíno, de uma maneira geral, deu uma reagida. Temos um histórico em que o segundo semestre tende a ser melhor que o primeiro – disse o diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, à CarneTec na quarta-feira (24). – A diferença (neste ano) é que o custo do milho está muito alto – afirmou.
Na semana passada, houve aumento de R$ 0,10 no valor pago a produtores por quilo de suíno vivo, segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS).
Nilo de Sá disse que a isenção de PIS/Cofins sobre a importação de milho de outros países do Mercosul e a liberação de importação de milho transgênico dos Estados Unidos para ração animal são medidas que poderiam “mudar drasticamente” o cenário de alta dos custos do setor.
Fonte: CarneTec