Pelo quinto mês consecutivo, a Fundação de Economia e Estatística (FEE) aponta mais demissões do que admissões no setor do agronegócio do Rio Grande do Sul. Em agosto, o saldo negativo ficou em 2.521 postos de trabalho com carteira assinada. O saldo só não foi pior porque a reabertura do frigorífico da Marfrig, em Alegrete, amenizou a safra de desaquecimento do mercado.
No ano – janeiro a agosto, o resultado ainda é positivo, com saldo de 3.223 empregos, 1.212 a mais que o desempenho do mesmo período de 2016, quando foram criados 2.011 empregos. Em agosto, dois dos três segmentos do agronegócio gaúcho registraram saldo negativo de vagas.
A perda mais substancial, apontou a FEE, foi no segmento “depois da porteira”, com atividades agroindustriais e de comércio atacadista, que teve corte de 2.594 postos. Segundo a fundação, o setor de fabricação de produtos de fumo liderou os desligamentos em agosto, indicando um comportamento que marca o período. O saldo negativo foi de 3.443 empregos.
Fonte: Jornal do Comércio