Vento na popa: o Rally da Pecuária 2017 tem como meta percorrer 300 fazendas espalhadas por 11 Estados brasileiros e vencer 70 mil quilômetros. Tudo isso no período de 8 de maio a 18 de agosto próximos, anunciaram André Pessôa e Mauricio Palma Nogueira, sócio e coordenador de pecuária da Agroconsult, empresa que comanda a grande aventura.
Eles falaram com a imprensa em São Paulo. Segundo Maurício Nogueira, meu conhecido há uns vinte anos e analista respeitado da pecuária brasileira, assim como André Pessôa, neste ano, o Rally dá um passo adiante ao procurar interagir intensamente com os produtores dos rincões longínquos do país, como em cidades de Mato Grosso, Estado que abriga o maior rebanho bovino – cerca de 30 milhões de cabeças.
- Conseguimos reunir bastante informações sobre a atividade nos Rallys anteriores. Agora, iremos inovar no formato – afirma Nogueira.
Ele anuncia um dado interessante: – Na média, a produtividade do público entrevistado pelo Rally da Pecuária vem aumentando 7,2% ao ano, enquanto a produtividade média da pecuária nacional cresceu 1,1% ao ano entre 2011 e 2016.
E lá vai mais uma importante informação divulgada pela Agroconsult: – o Rally irá a campo em ano de maior oferta. A estimativa aponta para aumento de 9,6% no abate de bovinos neste ano, se comparado a 2016. Serão abatidas cerca de 40,4 milhões de cabeças em 2017. O crescimento, no entanto, não será suficiente para consumir todo o estoque de animais entre machos e fêmeas que seria abatido em anos anteriores.
- Haverá um estoque excedente de 6 milhões de cabeças, segundo a Agroconsult, que avalia que apenas cerca de 3,5 milhões de animais estarão no total a ser abatido. Os demais passarão para o ano próximo.
Fonte: Revista Globo Rural