A indústria de carne bovina se diz “pronta para atender novos critérios” a serem adotados pela Rússia para as compras do produto brasileiro. Em nota, a associação que representa os frigoríficos, a Abiec, acrescente ter uma excelente interlocução técnica com os russos, a quem chama de grande parceiro e tradicional comprador.
O setor foi atingido pela decisão da Rússia de suspender importações, anunciada na segunda-feira (20/11). A alegação do serviço sanitário do país foi a identificação de resíduos de ractopamina e outras substâncias usadas para ganho de massa muscular dos animais.
No comunicado, divulgado nesta terça-feira, a Abiec, garante que são feitos todos os controles de resíduos de ractopamina para deixar o produto em conformidade com os padrões russos. E que desde 2013 não há registro de qualquer notificação sobre o uso da substância em bovinos.
- A comercialização da ractopamina e outros betabloqueadores para bovinos está suspensa desde o final de 2012 pelo governo brasileiro. Portanto, esta substância tem o seu uso proibido para bovinos, não existindo a necessidade de segregação da produção para atendimento ao mercado russo – diz a nota da indústria.
A suspensão das importações também atingiu o setor de carne suína. Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), nega irregularidades no produto exportado para a Rússia.
Fonte: Revista Globo Rural