Na manhã de terça-feira (16) o Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou a operação Queijo Compensado 1, um esquema de fraude no queijo fabricado pela indústria Laticínios Progresso Ltda., no município de Três de Maio.
De maneira ilegal o produto era revendido por 38 estabelecimentos em 14 municípios do estado. Os fraudadores usavam amido de milho para multiplicar o queijo, leite rejeitado também era utilizado. O resultado era um queijo esfarelento e sem cremosidade que não derrete e tem forte odor.
Três mandados de prisão preventiva foram cumpridos hoje pela manhã, entre os presos estão os sócios da empresa Eduardo André Ribeiro, Volnei Fritsch e Pedro Felipe Fritsch, filho de Volnei. Vão responder em liberdade o motorista Arnildo Roesler, o secretário de Agricultura de Três de Maio, Valdir Ortiz, e um fiscal municipal de Estância Velha, Roberto Nardi. Foi pedido também o afastamento das funções dos dois agentes públicos.
Há quatro meses a investigação está sendo realizada a partiu de escutas realizadas nas operações da Leite Compensado.
O leite não deve fazer mal à saúde, mas como se trata de um produto adulterado contém elementos além dos limites estabelecidos por lei.
A empresa é acusada de sonegar impostos, a empresa declarava faturamento de cerca de R$50 mil mensais, na verdade o valor passaria de R$ 1 milhão.
Fonte: Correio do Povo