A situação é caótica, afirma a economista Jovir Ésser, do Deral (Departamento de Economia Rural) do Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, diante dos efeitos do excesso de chuva nas lavouras de feijão em toda a regional.
Dos 4,2 mil hectares destinados ao cereal neste cultivo, 60% já foi colhido, nos quais já se cogita uma quebra de safra de 30%. No início do ciclo o que se esperava erma 2150 quilos por hectare, mas o que vem se confirmando não passa de 1,5 mil quilos por hectare.
Porém, a situação mais crítica está com as lavouras a serem colhidas. “Muito provavelmente muitos produtores não vão nem fazer a colheita porque não há condições”, avalia a economista.
Nesse cenário, significa que quatro em cada dez hectares cultivados vão se perder no campo, pois não há sequer condições para que as máquinas entrem para fazer a colheita. E, quando puderem entrar, não se paga nem o custo do combustível da máquina.
Como toda a área já poderia ser colhida, o excesso de umidade está fazendo as plantas brotarem e os grãos estão apodrecendo sem a possibilidade da secagem.
Fonte: Notícias Agrícolas.
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