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Professora utiliza o ‘mundo Agrinho’ para iniciar o ano letivo

Em São Mateus do Sul, cidade na região Sul do Estado, os alunos da Escola
Municipal Professora Ezilda Amaral Ferreira, mesmo a distância, tiveram um
início de ano letivo diferente. Apesar das aulas presenciais ainda não terem
retornado no município, a professora Nilva Elaine Graboski utilizou o Programa
Agrinho, desenvolvido pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, para preparar uma decoração
especial com os personagens Agrinho, Aninha e Nando para dar as boas-vindas aos
estudantes. Ainda, a docente entregou, por meio dos pais, lembrancinhas aos
alunos.

“A ideia é inserir o aluno no mundo Agrinho mesmo que no ensino remoto.
Eu coloquei a decoração como um incentivo para esperarmos o retorno das aulas
presenciais. Os alunos estão recebendo as lembrancinhas para já entrar em
contato com os personagens”, conta Nilva.

A docente, que se declara uma apaixonada pelo Programa Agrinho, destaca a
importância da iniciativa no desenvolvimento dos alunos e na aproximação da
família à comunidade escolar. Desde 2015, Nilva está envolvida com as
atividades do Agrinho, seja como professora em sala de aula ou como assessora
pedagógica na Secretaria de Educação do município, cargo que ocupou de 2017 a
2020.

“Nós desenvolvemos um trabalho com todas as escolas do município para
incentivar os projetos de experiência pedagógica. Na época, muitos professores
tinham uma certa resistência porque achavam que seria muito trabalhoso ou
porque desconheciam como funcionava o programa. Montamos diversas capacitações,
oferecemos orientações e os resultados foram muito bons. O número de
experiências pedagógicas cresceu, o que melhorou o aprofundamento do conteúdo
nas aulas”, afirma.

Enquanto Nilva atuava na Secretaria de Educação, o município chegou a
firmar uma parceria com a cidade de Campina Grande do Sul para fomentar a troca
de experiências educacionais dentro do Programa Agrinho, com realização de
capacitações em conjunto. Em sala de aula, Nilva chegou a desenvolver dois
projetos de experiência pedagógica: “Renascer das águas”, em 2015, e “Receita para
um mundo melhor”, em 2016 – esse finalista da edição daquele ano do Concurso
Agrinho.

A docente acredita que uma das explicações para a paixão pela educação
está na família. A mãe de Nilva, hoje com 70 anos, é professora do Ensino
Fundamental e, em 2018, também esteve entre os 20 finalistas na categoria de
experiência pedagógica, com um projeto sobre a história da erva-mate – produto
que está intimamente ligado à memória do município.

“Para nós, o Agrinho é o maior incentivo à prática pedagógica e o programa
que mais valoriza o trabalho do professor atualmente. A facilidade de trabalhar
com o material, a oportunidade de explorar em várias disciplinas, o estímulo à
criação de atividades e jogos, é uma infinidade de possibilidades. Nós também
temos muito retorno positivo das famílias, o comportamento das crianças melhora
e elas gostam muito de participar. É o olhar diferenciado do projeto que só vem
para acrescentar”, define Nilva.

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Fonte: Sistema FAEP



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