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PRODUTORES DE LEITE CONHECEM O POTENCIAL DA SILAGEM D CAPIM-ELEFANTE PARA ENFRENTAR ESCASSEZ DE PASTAGENS

O capim-elefante BRS Kurumi apresenta potencial para uso sob pastejo, tendo uma boa estrutura de pasto, o que facilita o consumo e disgestibilidade do rebanho de leite.

É uma das gramíneas de maior potencial produtivo sendo indicada como alternativa para os períodos de escassez de pastagem. Uma das cinco estações do 7º Dia de Campo do Leite vai destacar o uso da Silagem de Capim-elefante, a BRS Kurumi. O evento acontece na Estação Experimental de Terras Baixas (ETB), base física da Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS). A atividade ocorre em dois turnos, que serão destinados aos estudantes e professores (pela manhã) e aos produtores e técnicos (pela tarde).

Nesta estação serão apresentadas as características das forrageiras de clima tropical, como a cultivar da Embrapa, o capim-elefante BRS Kurumi, os métodos e vantagens da sua ensilagem e o uso de aditivos na ensilagem dessa espécie forrageira.

O capim-elefante tem maior potencial produtivo, tanto na sua produção como forrageira, quanto na sua composição nutritiva.  “A BRS Kurumi apresenta potencial para uso sob pastejo, tendo uma alta produção de forragem, excelente estrutura do pasto, o que facilita o consumo pelos animais”, observa o pesquisador Jorge Schafhauser.

Serão apresentadas na estação também as técnicas e vantagens da ensilagem do capim-elefante (método de conservação utilizado para a maioria das forragens) e o uso de aditivos na ensilagem, quais devem ser utilizados e quando é necessário o uso desses aditivos e/ou inoculantes no processo de ensilagem. “A utilização de aditivos na ensilagem, sejam eles, absorventes de umidade ou inoculantes microbianos, podem proporcionar rápido desenvolvimento das bactérias láticas e diminuir a ação de microrganismos indesejáveis, entre os aditivos mais comuns, pode-se citar a ureia, o melaço, os farelos, o bagaço de frutas e inoculantes microbianos”, explicou Schafhauser.

7º Dia de Campo do Leite da Embrapa está estruturado em cinco estações sobre: planejamento forrageiro e manejo de pastagens, vitrine de forrageiras, silagem de capim elefante, uso de água nas unidades de produção de leite, biossegurança e saúde única e segurança do leite.

Fonte: Embrapa



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