O agricultor João Carlos da Cruz, de Buri (SP), é o novo campeão do Desafio de Máxima Produtividade da Soja, realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). Na inscrição do Desafio, apresentou uma área de 10 hectares que somou produtividade de 120,07 sacas por hectare, superior ao dobro do que o Brasil atinge como média anualmente. O anúncio do ranking aconteceu nesta quarta-feira (29), durante o Fórum Nacional de Máxima Produtividade da Soja, realizado na sede da Cocamar, em Maringá (PR).
Por poucas sacas o vencedor nacional do ano passado, Alisson Alceu Hilgenberg, de Ponta Grossa (PR), não manteve o topo do ranking. Ele ficou nesta safra na segunda colocação, com a colheita de 114,85 sacas por hectare, quase 27 sacas a menos na produtividade do Desafio anterior, devido às condições climáticas adversas da região, quanto ele atingiu a marca mais alta já registrada pelo CESB.
Segundo o Comitê, que recebeu inscrições de 4.400 áreas de todas as regiões do País e realizou 208 auditorias para chegarem ao ranking divulgado, as produtividades menos acentuadas aconteceram devido ao clima.
- Mais uma vez o clima desafiou bruscamente agricultores brasileiros. Aqueles que estão em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Rio Grande do Sul tiveram suas produtividades comprometidas. Mesmo assim, premiamos hoje sojicultores do Distrito Federal, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, todos com colheitas que ultrapassam 100 sacas por hectare – destaca o presidente do CESB, Luiz Nery Ribas.
A maior produtividade da soja na região Centro-Oeste foi registrada em Campo de Júlio (MT), na propriedade de Elton Zanella, responsável pela terceira maior produtividade do Brasil, na categoria não irrigada. Foram 100,63 sacas por hectare. Já o campeão Norte/Nordeste somou produtividade de 82,79 sacas, na cidade de Correntina (BA), representada pelo produtor rural, Rui Luiz Gaio.
O campeão nacional na categoria irrigada é do Distrito Federal, na região de Planaltina. Flávio Luiz Agnes atingiu produtividade de 109,24 sacas por hectare.
- Nosso objetivo é mostrar que há formatos sustentáveis de se produzir mais com a mesma área. Só assim conseguiremos atingir uma produtividade que supra a necessidade cada vez maior por alimentos, que tanto almejam do Brasil, e também compartilharmos técnicas que dão certo nas diferentes regiões – finaliza o presidente do CESB, ao justificar o Desafio de Máxima Produtividade da Soja.
Fonte: CESB