A queda esperada na produção mundial de trigo, especialmente em países como Estados Unidos, Brasil e Ucrânia, permitirá consolidar a posição exportadora argentina, que teve uma colheita recorde de 18,3 milhões de toneladas.
Segundo Gustavo López, da consultoria Agritrend, o mercado, no entanto, ainda não está convalidando o anúncio realizado pelo Ministério da Agroindústria do país, de obter uma safra recorde.
Na avaliação feita pelos operadores sobre a oferta mundial, figura a queda de até quatro milhões de toneladas da produção conjunta de países como Índia, Ucrânia e Casaquistão.
Os Estados Unidos também possuem uma previsão de reduzir em 8% sua área de trigo na safra 2017/18, o que levaria em uma queda de 20% na produção total.
Também no Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em fevereiro, ajustou a baixa da produção de trigo em 5,6 milhões de toneladas, contra 6,7 milhões de toneladas previstas em janeiro.
Fonte: Grupo Trigo