A pesquisa Alltech Global Feed Survey de 2019, divulgada nesta terça-feira (29.01) estimou que a produção internacional de rações aumentou 3% no ano passado, atingindo o recorde de 1,103 bilhão de toneladas em 2018 e superando o bilhão pelo terceiro ano consecutivo. A oitava edição da pesquisa anual inclui dados de 144 países e quase 30 mil fábricas de ração.
Além disso, os dados mostraram que a indústria de alimentos para animais registrou crescimento de 14,6% nos últimos cinco anos, o que equivale a uma média de 2,76% ao ano. À medida que a população cresce, cresce também a classe média, que se reflete em um aumento no consumo total de proteína.
Os oito principais países produtores de alimentos são a China, os Estados Unidos, o Brasil, a Rússia, a Índia, o México, a Espanha e a Turquia. Juntos, eles produzem 55% da ração mundial e respondem por 59% das fábricas de ração do mundo, e podem ser vistos como um indicador das tendências da agricultura. O crescimento predominante veio dos setores de poedeiras, frangos e laticínios.
A América do Norte registrou um crescimento estável de 2% em relação ao ano passado, devido a um aumento nas principais espécies, com a carne bovina e os frangos liderando o crescimento de 3% cada. O Brasil permaneceu como líder em produção de ração para a região e terceiro globalmente. Brasil, México e Argentina continuam produzindo a maior parte da ração na América Latina, com 76% da produção regional.
A Europa registou um crescimento global de cerca de 4% em relação ao ano passado, tornando-se a segunda região de crescimento mais rápido no levantamento, resultante de aumentos na produção de alimentos (7%), frangos (5%), aquacultura (5%), laticínios (4%) e suínos (3%). A carne bovina foi a única espécie de proteína primária a diminuir, embora tenha sido inferior a 1%.
Fonte: Agrolink
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