A consultoria INTL FCStone informou nesta quinta-feira que reduziu a previsão para a segunda safra de milho do Brasil 2015/16 em 2,2 milhões de toneladas, para 45,1 milhões de toneladas, com ajustes na produtividade devido aos efeitos do tempo seco. Com a colheita chegando ao final, foi possível dimensionar melhor o tamanho da quebra da safra, que ficou 17,5 por cento menor do que a registrada no ciclo 2014/15.
Para a analista Ana Luiza Lodi, o recuo ocorreu principalmente pela produtividade mais baixa nos Estados do Centro-Oeste.
- Com a colheita avançando, muitos resultados têm surpreendido negativamente, ficando aquém do esperado. Destaca-se, ainda, que mesmo no Paraná, menos afetado pela seca ocorrida no mês de abril, a produção também não tem alcançado as expectativas iniciais em algumas regiões – disse a analista em nota.
A previsão de exportações também foi reduzida para 17,5 milhões de toneladas, ante mais de 30 milhões de toneladas no ano anterior, afirmou a consultoria, com vendas anteriormente contratadas para exportação sendo direcionadas para o mercado doméstico. Houve um corte, ainda, na projeção de consumo doméstico de milho no Brasil, para 55 milhões de toneladas, cerca de 1 milhão a menos que na safra anterior, uma vez que os preços elevados da ração têm afetado a indústria de carnes.
Fonte: Reuters