A grande preocupação do Governo do Estado de São Paulo é com a crescente disseminação da doença em terras norte americanas, que atinge mais de 222 focos, principalmente no estado de Iowa, localizado na Região Centro-Oeste do país.
- Levamos esse assunto ao governador Geraldo Alckmin que determinou, junto com a Secretaria, uma série de providências – ressaltou Arnaldo Jardim.
O presidente da Associação Paulista de Avicultura (APA) e da Câmara Setorial de Aves e Ovos, Erico Antonio Pozzer, ressaltou a importância da avicultura para o Brasil e reforçou a necessidade em aprimorar a biosseguridade nas granjas.
- Não temos a ocorrência de nenhuma doença que impliquem em parar de exportar para país nenhum. Se a influenza aviária entrar no Brasil, nós deixaremos de exportar 35% da nossa produção. Seria um desastre. Então, temos que fazer tudo para manter esse status sanitário – disse.
Em 27 de maio de 2015, o governador assinou decreto estabelecendo uma série de ações, como a criação de um comitê de combate à gripe aviária, composto pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA). O objetivo desse comitê é implementar novas medidas de controle e de erradicação para a avicultura industrial.
- Além disso, nós estamos trabalhando controle do fluxo de pessoas que vêm dos EUA nos portos e aeroportos, e também no controle das aves migratórias, que nesse período do ano migram do Norte ao Sul, passando pelo Brasil em direção à Patagônia. Elas podem trazer esse vírus e isso pode comprometer – afirmou Arnaldo Jardim.
De acordo com o coordenador da Defesa Agropecuária, Heinz Otto Helwig, é preciso que haja uma colaboração dos avicultores, dos produtores, das autoridades e da sociedade para evitar o ingresso da Influenza aviaria.
- Doença não ocorre por acaso, mas sim por descaso. Não se trata de um protocolo de intenções, mas de um Plano com começo, meio e fim, o qual esperamos que seja breve, e que não teremos essa enfermidade em nossas granjas. Incluiu a avicultura industrial, aves silvestres e criações informais. Nós precisamos reforçar a biosseguridade em todas as granjas – destacou.
Para o secretário Arnaldo Jardim a segurança da avicultura está relacionada as ações de cada produtor em cuidar de suas granjas.
- A corrente se quebra quando o elo mais fraco arrebenta. Então se cada produtor cuidar de sua propriedade, culminada com as ações de políticas públicas para garantir a biossegurança, certamente estaremos livres essa enfermidade – declarou.
Fonte: Avicultura Industrial