Brasília (30/04/2016) – Considerando as inovações, as políticas para o setor, suas dificuldades e soluções, a Comissão Nacional da Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reuniu-se, ontem, (29/04), em Uberaba, MG, antecedendo a abertura, hoje, (30/04), da 82ª Expozebu, o mais importante evento da raça Zebu. Participaram do encontro os presidentes da CNA, João Martins, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Roberto Simões, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), Assuero Veronez, da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Luiz Claudio Paranhos e Daniel Carrara, secretário executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, (SENAR).
Na reunião foram apresentados e debatidos os objetivos do Programa de Erradicação de Febre Aftosa, cuja estratégia principal é a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, conforme as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Também foi falado no encontro a questão da marca de fogo, com a criação de um banco nacional de marcas coletivas do rebanho, para maior controle dos rebanhos bovinos brasileiros. Para esse fim, seria necessária a mobilização das entidades representativas do setor na capacitação para o recebimento e sistematização das marcas de fogo, tatuagens ou outras formas permanentes de marcação de animais.
Ao centro, o Presidente da CNA, João Martins. Ao seu lado esquerdo, o Presidente da FAEMG, Roberto Simões. Ao seu lado direito, o Presidente da Comissão Nacional da Bovinocultura de Corte da CNA, Antonio Pitangui de Salvo.
Refletindo sobre o desempenho da Comissão da CNA, João Martins acredita que o órgão indica considerável avanço, demonstrando a necessidade do setor utilizar os mais contemporâneos recursos tecnológicos para a produção, semelhante ao processo de tecnificação pelo qual passou a agricultura brasileira. Para o presidente da CNA, o pecuarista que não buscar a inovação tecnológica se tornará obsoleto e será pouco competitivo no mercado.
O pesquisador da Embrapa, Pedro Paulo Pires, falou a respeito da rastreabilidade do gado brasileiro, tratando da pecuária de precisão, com vistas a maior eficiência no gerenciamento dos sistemas de produção, por meio do monitoramento e controle do rebanho, garantindo mais qualidade para o consumidor. O representante da Embrapa falou ainda da necessidade de qualificação da mão de obra para melhorar a qualidade do produto, destacando o avanço das tecnologias de telecomunicações no meio rural.
Para o secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara, discutir a bovinocultura de corte e possíveis avanços para o setor significa melhorar a vida de homens e mulheres que trabalham e vivem do campo. Segundo ele, com o desenvolvimento do setor nos últimos anos, o SENAR oferece muitas oportunidades de capacitação em bovinocultura. Lembrou também que a pecuária de precisão está no escopo da entidade para melhor competência da mão de obra e para que o rebanho brasileiro seja reconhecido por sua qualidade.
Com participação da jornalista Viviane Santana – Uberaba, MG
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Fonte: Canal do Produtor