Feijão-carioca – Os produtores e vários corretores e empacotadores estão inconformados com o uso de mídias sociais para influenciar pessoas que não têm acesso fácil à real situação do campo. Estamos no pico da safra, sim, é verdade. O mercado tem chance de explodir o preço? Nada leva a acreditar nisso, mas daí a afirmar que o quadro será sempre negativo é dar munição para o varejo fazer o empacotador ajoelhar. Por mais que sejam observações sem procedência, legalmente questionáveis, expor exageros causam prejuízos ao produtor e, por consequência, a todos. Para o varejo, usar o Feijão como chamariz é sempre interessante, ainda que ele também deixe de ganhar sobre o faturamento que poderia ser maior. A insegurança, já normal ao tomar decisões de compra ou venda, é afetada em dias como ontem. Normalmente segunda-feira é um dia de medir o mercado. Ouvir ofertas e depois tomar decisões. Com desinformação fica ainda mais difícil. Talvez por isso ontem os compradores ofertavam R$ 100/105 para produtores decididos a elevar o patamar para R$ 120 em Minas Gerais. Em Goiás também foi dia de poucos negócios, com compradores cautelosos ofertando R$ 90.

Com este cenário atual produtores experientes recomendam “o importante agora é não ter pressa para vender  porque para vender barato ou abaixo do custo não há de se ter correria e com isso o produtor evita pressionar ainda mais o mercado”.

Fonte: IBRAFE