No ano que passou apenas o suíno alcançou preço médio superior ao de 2016, obtendo valorização que, inclusive, superou a inflação do período. Ou seja: o desempenho do frango vivo, boi, milho e farelo de soja esteve aquém do registrado no ano anterior.
Porém, até o ganho obtido pelo suíno vivo é ilusório. Pois, analisada a evolução de preços dos cinco produtos em um prazo mais dilatado (por exemplo, três anos), constata-se que todos vêm ficando aquém da inflação. Por sinal, a segunda pior evolução é, justamente, a dos suínos, cujo preço médio nominal em 2017 ficou menos de 1% acima do registrado em 2014.
Nesta comparação, a perda maior fica com o farelo de soja, que em 2017 foi negociado por um preço médio quase 12% inferior ao registrado em 2014. Ou seja: para os usuários dessa matéria-prima as super safras de soja vêm fazendo bem.
Em menor escala, isso se aplica também ao milho. Mas como demonstra a tabela, sua evolução de preços em três anos superou a obtida pelos seus principais consumidores, o frango e o suíno.
Fonte: Avisite