Os preços do milho encerraram o mês de setembro em baixa, informa, nesta segunda-feira (1/10) o Centro de Estudos Avançados em Economia aplicada (Cepea). A referência com base em Campinas (SP) acumulou desvalorização de 4,14%, encerrando a R$ 39,40 a saca de 60 quilos na sexta-feira (28/9). A média do indicador foi 2,1% menor que a registrada em agosto deste ano.
“A pressão vem do maior interesse de venda por parte de muitos produtores, devido à necessidade de “fazer caixa” para custear a safra de verão. Já compradores, atentos ao movimento de queda, limitam as aquisições, à espera de novas desvalorizações”, diz o Cepea, em nota.
Segundo os pesquisadores, as exceções estão no Rio Grande do Sul, onde ainda se aguarda o desenvolvimento da safra de verão, e no Nordeste, onde houve quebra de produção. Como a disponibilidade do grão é menor, as cotações têm se sustentado nessas regiões do país.
Situação semelhante pode ser verificada em algumas regiões nos indicadores da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). Na referência para Campinas (SP), o valor da saca de 60 quilos caiu de R$ 42 para R$ 40 entre os dias 3 e 28 de setembro. Já em Luis Eduardo Magalhães (BA), o valor passou de R$ 32,5 para R$ 34 no período.
Nas praças do Sul, os números indicam oscilação dos preços e alguns momentos de elevação. Ainda assim, com cotações mais baixas no fim do que no início do mês. Em Cruz Alta (RS), o milho chegou a oscilar entre R$ 42 e R$ 42,5, caiu para R$ 39,5 e nos últimos dias, estabilizou em R$ 41 a saca de 60 quilos.
Em Julio de Castilhos, a cotação, que iniciou setembro em R$ 41, oscilou e encerrou o mês em R$ 40 a saca. Em Passo Fundo, a cotação caiu de R$ 42,5 para R$ 41 ao longo do mês. No Porto de Rio Grande, o cereal começou cotado a R$ 44, chegou a cair para R$ 41 e encerrou setembro a R$ 43.
Fonte: Revista Globo Rural.
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