Segundo a análise do jornal Valor Econômico de hoje (18), as cotações atingiram o maior valor em mais de um ano na bolsa norte-americana, em meio às tensões com a oferta global e à influência do câmbio.
Na tela maio/16, a commodity foi cotada em 15,99 centavos de dólar por libra-peso, alta de 52 pontos no comparativo com a véspera. No lote julho/16, ela subiu 50 pontos e no vencimento outubro/16, 57 pontos.
A bolsa londrina também registrou uma forte alta ontem. No lote maio/16, os negócios foram firmados em US$ 452,70 a tonelada, aumento de 9,50 dólares. Nos outros vencimentos, a valorização oscilou de 8,10 a 10,40 dólares.
Analistas consultados pelo jornal dizem que há sinais de risco à produção em importantes fornecedores mundiais, como Índia, Tailândia e Brasil. A perda de força do dólar frente ao real também sustentou a commodity. A queda da moeda americana desestimula as vendas de açúcar pelos produtores do Brasil (principal fornecedor global), na medida em que diminui a rentabilidade das exportações. Com menos oferta, os preços tendem a subir.
Mercado doméstico
Ontem, os preços do açúcar tiveram a terceira retração consecutiva. De acordo com os índices do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada a R$ 76,57, baixa de 0,49%.
Etanol diário
Os preços do etanol se mantiveram em baixa nesta quinta-feira. Conforme a Esalq/BVMF, os negócios foram firmados em R$ 1.852,00 o metro cúbico, uma desvalorização de 0,75% em relação à véspera.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
Fonte: Canal do Produtor