O mercado físico de boi gordo registrou preços mais altos na maioria das regiões de produção e comercialização do país nesta segunda-feira, 24. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana começou com oferta inexpressiva de boiadas.
“Os frigoríficos sinalizam para escalas de abate posicionadas até o final do mês. Entretanto, a dificuldade para alongar a posição é evidente neste momento” – diz.
O início da entressafra tende a ser pautado por um quadro complicado para a compra de boiadas, considerando a redução do primeiro giro de confinamento, consequência da elevação dos custos pecuários neste ano.
“Ou seja, os preços do boi gordo tendem a apresentar movimento mais consistente de alta no decorrer de junho. Para o segundo giro de confinamento há maior estímulo, avaliando a curva de preços futuros nas últimas semanas, além da perspectiva de preços mais palatáveis do milho com a entrada da safrinha no mercado durante o segundo semestre, aliviando os custos com a nutrição animal” – assinala Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 309 ante R$ 308 na sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 295, estável. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 299, contra R$ 298. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 302 contra R$ 301. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 302 – R$ 303,00 a arroba, ante R$ 301.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a expectativa é que haja maior espaço para reajustes ao longo da primeira quinzena de junho, período que conta com maior apelo ao consumo.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,35 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,00 o quilo, assim como a ponta de agulha.
Fonte: Canal Rural