O Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga), da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) passa a contar a partir desta safra com duas novas ferramentas que vão ampliar a área e a precisão do monitoramento das lavouras do estado.
O primeiro é a ferramento de monitoramento de áreas agrícolas.
- Através do mapeamento e captação de imagens em alta resolução, será possível visualizar talhões com problemas técnicos como falhas no plantio, visíveis perdas na lavoura, e também questões naturais, enchentes, erosões, danos causados por animais – explica o analista de grãos da entidade, Leonardo Carlotto.
No primeiro momento a ideia é intensificar o acompanhamento da safra principalmente no sul do estado, região que mais sofre com problemas climáticos, como geadas, excesso de chuva e secas e onde está concentrada a maior área plantada de Mato Grosso do Sul, que corresponde 70%.
Atualmente o monitoramento de áreas agrícolas cobre 60% dos municípios que cultivam soja no estado. Com a ampliação, a área de cobertura passa a ser de 90%.
A ideia é visitar 280 propriedades por semana, sendo que no momento são 80 visitas semanais, ou seja, o projeto mais que triplica o acompanhamento atual.
- Para que isso aconteça, aumentaremos o número de profissionais e haverá uma redistribuição das equipes, para que o alcance seja maior e consequentemente as amostras ainda mais confiáveis – afirma o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto.
Outro projeto que será acoplado ao Siga é o acompanhamento agroclimático. Neste, será possível obter características de tempo e solo, através da análise visual feita pelo técnico.
- Com os dados, os produtores reconhecerão o potencial produtivo da lavoura de soja e milho, assim como também características do solo, entre outras informações obtidas através do cruzamento de dados estatísticos e climático – conclui Bortolotto.
O Siga é uma ferramenta criada e mantida pela Aprosoja/MS. Há 5 anos, o Sistema monitora lavouras com informações precisas, atualizadas e regionais colhidas por técnicos que visitam os produtores rurais. Os dados levantados ajudam o agricultor na tomada de decisões sobre a melhor área, hora de plantio e colheita.
Fonte: Globo Rural