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POLÍTICAS REGIONAIS

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou que sua pasta não está olhando apenas para a região do Matopiba, área formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Segundo ela, o governo vai trabalhar políticas regionais, específicas para cada região. Ela citou como exemplo uma das ações que serão implementadas.

- Vamos fazer grande combate à tuberculose e brucelose em animais no Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Minas Gerais. Estou trazendo essa informação geral para entenderem que estamos com olhar em todo o País. Temos ações com relação a logística e infraestrutura em todos as regiões do País – afirmou a ministra.

Ela também falou que a defesa agropecuária e o seguro rural são prioridades de sua pasta. Ela disse, ainda, que nos próximos dias ocorrerá um seminário internacional para lançar o plano nacional de defesa agropecuária.

A fala da ministra ocorreu durante reunião com representantes dos Estados do Matopiba, associações e entidades interessadas na produção da área. Kátia Abreu revelou também que, em abril, o ministério enviará uma missão para a Rússia e para China para tratar de acordos sanitários e fitossanitários.

- Essa missão é para estabelecermos acordos duradouros e não oportunistas – explicou.

Água

A ministra afirmou que o governo está terminando o plano nacional de irrigação. A ideia é mapear 5 milhões de hectares e criar um ranking das áreas mais adequadas para receber os investimentos.

- Vamos avaliar aquelas regiões que possuem infraestrutura maior e faremos a eleição dessas áreas. As de tipo A são as que, além de água e terra, têm energia, transporte e armazenagem – destacou.

As áreas tipo B têm boa infraestrutura, mas apresentam falta de algum item desses listados no tipo A. O ranking irá até a letra E. Kátia Abreu ainda citou áreas irrigáveis em alguns Estados. Ela lembrou que apenas no Tocantins há 4,7 milhões de áreas irrigáveis; Goiás, 1,5 milhão; Mato Grosso tem 2,6 milhões.

- Esses três Estados seriam suficientes para complementar os 5 milhões, mas, cruzando informações, tem áreas por todo o Brasil que estão no grupo A em termos de investimento – reiterou.

Fonte: Estadão Conteúdo



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