caqui-produtor-web

POLÍTICAS PARA O MÉDIO PRODUTOR

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fernando Schwanke, recebeu nesta última terça-feira (19) documento com reivindicações da FPA (Frente Parlamentar de Agropecuária) para o Plano Safra 2019/20. Entre as demandas, a manutenção do cultivo do tabaco nas linhas financiáveis do crédito rural, investimentos no setor pecuário leiteiro para a modernização de equipamentos e instalações, ampliação de R$ 31 bilhões para R$ 32 bilhões da verba destinada ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), aumento do teto para financiamento de investimento de R$ 165 mil para R$ 300 mil, além de desburocratização e flexibilização de fluxo para contratação de crédito fundiário.

Fernando Schwanke recebeu a pauta das mãos do presidente do colegiado, deputado Alceu Moreira, e ressaltou que os pleitos irão se somar às propostas que a Secretaria vai apresentar ao Plano Safra. “Continuamos na fase de ouvir as demandas apresentadas pela sociedade civil, profissionais da área e parlamentares, para elaborar um documento completo que será entregue à ministra Tereza Cristina e à Secretaria de Política Agrícola, órgão responsável por centralizar o debate. Estamos de portas abertas para receber sugestões que possibilitem a construção de um plano mais próximo da realidade e dentro das necessidades do setor”.

Em debate com os integrantes do colegiado, o secretário aproveitou para destacar que vai trabalhar ações específicas ao médio produtor.

“Pequenos e grandes tiveram políticas de incentivo, mas o médio produtor rural ficou à margem e isso fez com que ele hoje seja o que menos produz no País. O valor bruto da produção da agropecuária brasileira pode crescer de 12% a 18%, isso significa de R$ 35 bilhões a R$ 60 bilhões por ano, se colocarmos esse produtor novamente na competitividade”, disse Schwanke.

Para o deputado Alceu Moreira, o Plano Safra é um instrumento do Governo fundamental para o amparo e o desenvolvimento dos agricultores familiares, que necessitam de apoio ao crédito, à regularização fundiária, além de garantia jurídica, segurança à safra e demais mecanismos que assegurem a renda do produtor. Para elaboração do material, a FPA ouviu a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) e entidades do setor agropecuário.

No último mês, a Secretaria de Agricultura Familiar também recebeu pautas de reivindicações da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agriculturas Familiares (Contag) e da Federação dos Trabalhados da Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag).

Fonte: DATAGRO



avatar

Envie suas sugestões de reportagens, fotos e vídeos de sua região. Aqui o produtor faz parte da notícia e sua experiência prática é compartilhada.


Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.